segunda-feira, 31 de outubro de 2011

QUENTES E BOAS

Domingo 30/10/2011

Confirmaram-se as previsões… fomos à castanha.
Domingo amanheceu um dia fantástico, excelente para a prática do BTT.
O destino já tinha sido traçado na semana anterior, ia-mos visitar o “nosso” castanheiro a Água D’alte.



Às 08.00 lá saímos do Intermarché, eu, o Marcos, o Virgílio e o Nuno (óptica), não esperámos para além da hora porque estava frio e precisávamos de pedalar. Assim sendo decidimos subir à Selada D’Eiras por alcatrão, pelo caminho ainda metemos mais um companheiro, o Zé (presidente).

Até à Selada D’Eiras foi um tirinho, +/- 1 hora a subir, nada melhor para aquecer, upa upa.





Como mandam as leis da física, tudo o que sobe tem de descer.
Assim foi, descemos… o Zé queria ver uns caminhos para a maratona de 2012 e… o resultado foram as minhas perninhas todas ensanguentadas, uma verdadeira desgraça.
Temos de lá voltar com a roçadora…




Num abrir e fechar de olhos estávamos na Mata, onde fizemos uma paragem estratégica para deixar passar um rebanho de cabras (algumas parecidas com a que tinha apanhado no dia anterior…) e para restabelecer forças. E agora?








Agora vamos até a Teixeira. Ainda andámos a inventar, mas não deu em nada. Por esta altura já o amigo Virgílio se começava a impacientar.
Paramos logo a seguir à Mata para apanhar umas castanhitas (dar inicio às hostilidades) e o Virgílio seguiu, já só o apanhámos na Teixeira, quase…

É precisamente nesta localidade que se abre uma das páginas mais interessantes desta nossa volta domingueira, isto porquê?
Porque já estávamos quase a sair da povoação quando o Zé diz “olha o meu tio”… e o tio do Zé diz “querem beber um copo?”, as bicicletas quase que se encostaram sozinhas… deixo as imagens falar por si.










A jeropiga era boa, mas a coisa ia correndo mal. Então note-se, no sábado carreguei a carroça, em resultado disso dormi muito mal, ou quase nada, pego na bike logo cedinho e precisamente na altura em que tenho o meu organismo já quase “desindrominado” volto a “indrominá-lo”.
CA R E D O… o primeiro cálice do identificado néctar quando caiu no meu estômago parecia uma bomba, com o segundo vieram os suores frios, foi nesta altura que eu pensei que ia vomitar, o problema era a adega que era pequenita e eu estava no meio, como raio é que eu ia sair dali a correr… bom, respira fundo, come uma fatia de presunto e bebe mais um cálice. É precisamente nesta altura que a caldeira levanta de novo fervura… estava safo… ufa.

Mais umas fatias de presunto, pão… jeropiga e, "merenda comida companhia desfeita". Fica aqui um grande abraço de agradecimento ao tio do Zé.
Volta para a estrada que as castanhas estão à nossa espera. E lá estavam elas…



Saco cheio era hora de voltar para casa, restavam eu, o Marcos e o Nuno. O Virgílio, não é adepto da castanha (é mais da jeropiga), e logo no primeiro castanheiro disse qualquer coisa sobre a jeropiga lhe estar a prender as pernas e nunca mais o vimos. O Zé disse que ia apanhar castanhas mais acima e… nunca mais o vimos.

O regresso a casa foi feito em modo expresso que já se fazia tarde, resta agora comer a bela da castanha. 


Até à próxima… vamos aos míscaros.

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