terça-feira, 11 de outubro de 2011

O TORMENTO (parte II)

Domingo 09/10/2011

A saga continua, ou seja, mais uma bela manhã de Outubro para a prática de BTT, um bocado fresquita, mas… nada que não se resolva com umas boas subidas, um grupo apreciável de praticantes (éramos 11 ao todo), boa disposição e… mais um empeno, com furos à mistura.



Vamos lá por partes. Eram 08 da matina e eu já estava à frente do intermarché, entretanto passa o Marcos e fui com ele ao Argus tomar café, já lá estava o Miguel (das bombas), volta para cima e espera que se reúna o resto do pessoal.
Chegar e não chegar, uns mais atrasados que outros, decidir para onde ir e, por volta das 09:00, lá estávamos a sair em direcção à Serra da Aveleira.

Subimos pela Mata da Santa Casa até ao Casal de São José onde metemos mais dois pedalantes, o Ramiro e o Zé (Presidente), tava o grupo completo e vai de subir até às antenas.


Chegados às antenas alguém se lembrou de meter por um caminho manhoso que ligava ao estradão da Selada D’Eiras, resultado, cromados todos riscados.



E com tudo isto estávamos sensivelmente a meio da manhã e a meio do caminho, vamos fazer o silgle track do Pêra Afonso, também chamado o “nosso carreiro”. Uns por um lado outros por outro e passados alguns minutos lá estávamos novamente todos juntos ao pé do posto de vigia e bota a descer, entra no carreiro e acaba de dar o arranjo à pintura… de salientar a barra que o Marcos me deu antes da descida (salvou-me a vida).

Poucos minutos depois estávamos por cima do Bocado, com aquele sorriso que só o “nosso carreiro” nos pode proporcionar, e agora? Agora para acabar em beleza vamos fazer o single track do Monte Redondo, maravilha, era a locura… não foi.

Na ligação entre o Bocado e o Monte Redondo aqui o JE furou, ou melhor cortou o pneu, sim porque este domingo como não comprei câmaras durante a semana levei uma roda com um pneu tubeless, a roda e o pneu que fizeram a Via de La Plata, ou seja, pneu um bocadito castigado. Tudo bem, sem stress, hoje trago câmara, só não tenho é bomba… chamo o Virgílio que ia uns metros à minha frente, bota câmara, enche e… ao tirar a bomba, vem a válvula atrás “#%%$&//$$#$%, onde é que eu já vi este filme?
OK, ainda tá pessoal para trás e eles de certeza que têm câmaras.

Chega o pessoal que estava para trás e… só tinham câmaras de pipo grosso, ai a minha vida. O Virgílio liga para o pessoal da frente e passados alguns minutos chega o Miguel (das bombas) com uma câmara.

Em resultado do tempo perdido já não fomos ao single track do Monte Redondo, mas sim direitinhos para Arganil, por alcatrão, pois já se fazia tarde.

Resta assinalar a incompatibilidade que existe, para mim, em andar de bicicleta e tirar fotografias, ou seja, ou bem que se faz uma coisa ou bem se faz outra, agora as duas não dá. No início ainda vá que não vá, agora para o fim, upa, upa… e nos single track’s, tá bem, espera aí que eu já paro a meio… é qué já a seguir.
Isto serve para justificar a escassez de fotografias.

Como diria o amigo Sousa Veloso “despeço-me com amizade até ao próximo programa”.


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