terça-feira, 4 de outubro de 2011

O TORMENTO

Domingo – 02/10/2011

Ora então vamos lá dar utilidade a isto, afinal de contas não foi criado apenas para relatar a minha peregrinação a Santiago de Compostela, assim sendo cá vai.

Passados que estão quase 3 meses sem andar de bike, no domingo decidi juntar-me aos companheiros de Arganil para a habitual volta domingueira…
Posso descrever a “voltita” em 3 palavras:

DEUS ME LIVRE!!!!!

Ponto de encontro: Junto ao intermarché às 08:00, com uma manhã ideal para andar de bicicleta, a coisa prometia…

Apareceram para andar o Virgílio, Marcos, Ramiro, Zé Cunha e eu (Mateus). Para onde vamos? Por onde vamos? Quando é que vamos?
Fomos para os lados do Vale da Nogueira, com direcção a Góis, mais não consigo precisar porque andei perdido a manhã toda.

Passados poucos quilómetros e a minha burra dá-me o primeiro sinal (VAI PARA CASA), ou seja, 1 furo (ou melhor 2 – “snake bite”), já não me lembrava da última vez que tinha furado, 1100 quilómetros em Espanha e nem 1 único furo, bom, não interessa, alguém trouxe câmara de ar? NÃO.

Boa, vou para casa (era o que devia ter feito), não vais nada, remenda-se.
Câmara remendada e vai de dar ar, ao tirar a bomba o parafuso da válvula vem agarrado.

Boa, vou para casa (mais uma vez era o que devia ter feito), não vais nada, isso põe-se a carrapeta e o ar aguenta e… aguentou, durante +/- 10 quilómetros, esperou até estar bem embrenhado no meio do mato e numa pequena paragem, pneu em baixo.

Boa, agora é que vou mesmo para casa, não vais nada (ARRE!!!!), o Ramiro telefona ao filho e ele vem trazer uma câmara à Póvoa de Góis, mais coisa menos coisa.

Ainda não é desta que vou para casa… depois de uma caminhada lá tinha a câmara que o Ricardo veio trazer, bota p’ra dentro. Vamos embora, alguns quilómetros mais à frente e… estou furado (mais um “snake bite”) ##$%&&??!$#...

Eu não acredito, fil.. d.. p… do pneu mais o raio que o parta...

Bota mais 2 remendos e siga para a frente. Por esta altura já eu estava com os bofes de fora, o Ramiro e o Virgílio iam-se pregando à chapara p’raí uma 40 vezes (tava a ver que aquilo ainda acabava em ammoooorrrrre), foi uma das coisas que me ajudou a pedalar, a boa disposição do pessoal.

Resumindo, cheguei ao Rochel e estava pronto para empacotar, vamos embora que eu já não me aguento, estava calor e eu estava todo quilhadinho, tempo ainda para beber um sumo de limão em casa do amigo Ramiro e quando saí para ir para casa… adivinhem… estava furado.

E S P E T Á C U L O, agora não mudo, que se f…, vai assim, é sempre a descer, controladinho nas curvas para não ir malhar com os cromados ao chão lá cheguei a casa por volta das 12.00.

Moral da história, há vários, primeiro: ouvir a nossa bicicleta, quando ela nos manda para casa nós vamos (é a mesma coisa que quando ela nos manda para o chão, nós vamos também, contrariados, mas vamos); segundo: nunca sair de casa sem uma câmara de ar, ou várias…; terceiro: quando já não se anda de bicicleta há quase 3 meses as primeiras voltas devem ser feitas aqui por Arganil, nunca mais do que 10 quilometros em terreno plano, parando várias vezes…

E assim se passou uma manhã domingueira, com os amigos a fazer uma das coisas que mais gosto, empenar o cabedal com a bicicleta. Fotos não há porque não levei máquina, ficou junto das câmaras de ar.

No feriado (05/10/2011) sou capaz de ir empenar um pouco mais…

Até breve

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