domingo, 15 de fevereiro de 2015

AS INEVITABILIDADES DA VIDA...

Já passaram dois meses desde a última vez que andei de bicicleta e um quase um ano desde que atualizei o meu blogue… primeira inevitabilidade, o tempo inevitável e implacavelmente passa. Segunda inevitabilidade, independentemente do tempo que passasse, eu acabaria por voltar a pegar na bicicleta e pedalar livre pelos montes do açor (esta agora foi linda).

Hoje, porque achei que já tinha passado tempo demais, decidi atualizar esta coisa. Assim sendo cá estou a atualizar o meu blogue… terceira inevitabilidade, mais tarde ou mais cedo acabas por ter de fazer as coisas, independentemente do fato de custar muito ou pouco, de doer ou de deixar marcas irreparáveis, independentemente de... gaita, perdi-me….

Quem me conhece e anda comigo de bicicleta sabe que há uns tempos largos trago um pneu atrás, um Larssen TT, num estado que, se o descrevesse como deplorável, estaria a ser muito positivo… hoje, inevitavelmente, o meu pneu partiu, ou melhor furou, ou melhor, nem sei bem o que lhe aconteceu. Morreu, pronto! Quarta inevitabilidade e esta a mais inevitável de todas, por muito mais que nos esforcemos para fazer algo durar, inevitavelmente esse “algo”, um dia, acaba.

Chega de inevitabilidades… e, está feita a atualização do meu blogue, hoje muito poética e profunda. Foi uma volta muito interessante. Subimos bastante, descemos muito bem, isto para quem, dado o tempo que passou desde a última vez que andou de bicicleta, teve de levar as rodinhas… e também furei muito bem. Fica aqui uma última mensagem para o meu pneu, RIP, agora vou embrulhá-lo e enviá-lo para a Maxxis. Fica, ainda, uma mensagem, para a segunda parte do single track do Pêra Afonso, RIP. E para os senhores madeireiros de o deixaram naquele estado ##&%$$””#$%$ (um dia traduzo).

Inevitavelmente… FUI.

Inevitavelmente regressarei, digo eu.