quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O FIM DE UM FERIADO

QUINTA-FEIRA 01-12-2011
Pois é, não sei se foi o último feriado que comemorámos no dia 01 de Dezembro, tenho no entanto certeza que o single track que fomos percorrer é possivelmente dos melhores que percorri até hoje.
Quando saímos do local de encontro já levávamos a rota traçada, ou seja, subir à Selada D’eiras (cada vez gosto menos da p… da subida), descer ao Caratão, Teixeira e, de repente, estávamos nas Relvas (dito assim até parece fácil), localidade que marca o inicio do carreiro.








Breves instantes para dar com o início da coisa e lá estávamos nós, que maravilha, que beleza, que grande mer… o filho da p… do xisto húmido (hoje estou muito asneirento). Mas é verdade, aquilo tudo sequinho, arrisco-me a dizer que é quase todo ciclável, vá lá 90 %.









É muito bom, então a parte final, que descida brutal… e ainda por cima acaba junto a uma tangerineira, do melhor.
O problema, como sempre, é sair dali. Mais uma vez soltou-se a parede. Tem sido assim todos os fins-de-semana, neste, em 45 kms, conseguimos fazer 1400 metros de desnível acumulado. Estou a ficar velho para isto, tenho de ir andar de bicicleta para a ciclo via da Tocha…

Adiante, como para chegar a casa temos mesmo de subir, não adianta nada estar a queixar-me, é pedalar e calar, até porque a seguir a uma subida, normalmente, vem uma descida e que descida. É verdade que a subir existem algumas diferenças de andamento, agora a descer… upa, upa, parece o fim do mundo, mas chegamos todos ao mesmo tempo e até ver inteiros... até ver.
Ainda tivemos para conhecer mais um carreiro novo à beira da ribeira de Folques, muito fixe.
Este fim-de-semana o meu Samu tem estágio de karaté, por isso não há BTT. Visto isto e com a eminente chegada da minha Simone, se calhar bicicleta só para o próximo ano.
A ver vamos (como diz o cego)...

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A BUCHA

Domingo 27.11.2011



No ano passado alguém se lembrou “e se levássemos umas chouriças para o mato para assar”, assim se fez…
Na semana passada voltou a lembrança.
Este domingo executou-se, e que bem executado foi, só foi pena o pão… J compensou-se com jeropiga…
Como já tinha adiantado na semana passado a título de introdução para a volta deste domingo, tivemos bucha… O Abel (abelhas) tinha ido a Mirandela e tinha trazido umas alheiras, como tal tínhamos de as castigar, para ajudar parte do nosso grupo estava para a Guarda a participar na Invernal (menos bocas para alimentar), as fotografias estão no blog do BTT Serra do Açor (o link está aí ao lado).
Mas antes de castigar as alheiras temos de castigar o corpo, pelo menos foi o que o Miguel (do Casal) achou e com 7 quilómetros de volta, sim SETE, 4,35 milhas, já tínhamos 500 metros de desnível acumulado no lombo e eu já estava quase a vomitar o pequeno almoço… adiante.





Fizemos uma volta muito agradável, curta, mas agradável, deu para comer laranjas (arraçadas de limão) e tudo. A extensão ficou a dever-se à parte final, ou seja, tínhamos de fazer a fogueira, esperar que as alheiras, a chouriça e as castanhas assassem, tínhamos de comer… resumindo às 11 horas estávamos no parque de merendas da Celavisa.







A fogueira mostrou-se um pouco relutante para acender mas o incendiário (Pilhas) tratou do assunto.
Fogueira acesa, carne ao lume, mais minuto menos minuto e a bucha estava pronta, comê-la foi uma fracção de segundo…
Não tenho fotos porque ou comia ou tirava fotografias… podem ver no Blog do Virgílio (o link também está aí de lado).







Merenda comida companhia desfeita. Com a jeropiga e o vinho branco a carburar no bucho do parque de merendas até Arganil foi outra fracção de segundo, tempo ainda para ir testar as suspensões à Mata da Santa Casa e acabou. 
Quinta-feita há mais...

   


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

E AGORA CUMÉQUE SAÍMOS DAQUÍ? ENTÃO…SOBES…

Domingo 20.11.2011

“Mais uma corrida, mais uma viagem, fim-de-semana é para ganhar coragem”, já dizia o Sérgio Godinho e agora digo eu, Sérgio Mateus, é quase a mesma coisa…

E, de facto, foi preciso coragem para encarar a voltita que o amigo Marcos idealizou para este belo domingo outonal.
Temperatura amena, sem chuva (ao contrário do domingo anterior em que estive 30 m à espera que aparece-se alguém e nada… que com o que chovia era o que se podia fazer… nadar, adiante).




Onde é que eu ia… ah sim… sem chuva dizia eu, apareceram Je (moi même), o Virgílio, Marcos, Miguel (das bombas), Rui (Kavalão), Abel Simões e Rui Cruz, comandita interessante.



Para onde vamos? Sempre a mesma pergunta.
Vamos para a Mimosa… e fomos.
Mata da Santa Casa, Casal de S. José, Celavisa e bota a subir. Foi um tirinho até à Mimosa, só não foi mais rápido porque o Kavalão teve de dar ar ao pneu 250 vezes até decidir trocar a câmara.











Já na Mimosa o Marcos sugeriu “e se fossemos por aqui, vamos fazer o single track de Ádela”, boa, caminhos novos, pelo menos para mim. É sempre bom.

Lá fomos à meia encosta, paisagem muito agradável acompanhada por algumas músicas um pouco efeminadas, tipo “The Love Boat”, isto só para combater a quantidade de testosterona amontoada por seis maduros.



A certa altura a coisa começa a complicar, ou seja, começamos a descer, a descer… e descemos tanto, até surgir a questão que deu origem ao título da crónica (dito assim até parece algo importante) desta semana.

Resposta: então para sair daqui é fácil, temos de subir. 





E que subida, muito boa mesmo. Foi marcar o ritmo logo à saída de Ádela, pôr a máquina a 190 rotações, enterrar os cornos no chão e só levantar quando cheguei lá cima.  




Chegados lá cima instala-se a sensação do “já é tarde”. Tá tudo dito, quando isto acontece já não há nada a fazer, é apontar a casa e mais nada…

Tempo ainda para na descida pelas Torrozelas o Vírgilio fazer uma ultrapassagem a um camião de rolaria digna de um filme de terror e passados alguns minutos estávamos em Arganil.
Baterias carregadas, venha agora a semana de trabalho…e o próximo domingo, quem sabe com umas alheiras, quem sabe...